quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ser assim. Onde está o medo?

Desligado do mundo
Tão mais honesto
Sem destino certo
eis um berço fecundo
...onde localizam teus sabores
dentre os diversos desamores

Que sentido tem tudo?
Nem tem porque saber!

Casa de ninguém
acordei e sonhava
como ainda sonho
na recuperação do sentido
constantemente à saber:
ao sabor tido
comedido
mal lido
e totalmente fudido!

São joguetes espirrados
na calada expiação
Jogam fogo no telhado
Onde expira a razão

Em voga os medos
A pressão em não pensar
A ação como ser supremo
E é claro, o medo de amar.

Um comentário:

  1. Poesias com métricas bem desenhadas, rimas interessantes e uma mescla de linguajar complexo e chulo, o que dá um tom de liberdade e de certa forma contemporâneidade, banalisando o medo de amar, como se este não fosse uma das principais causas da dor humana.
    Grande abraço!
    Thales

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