a maior sede de quem
ama é o arrebatamento de quem se quer...
Aos trinta anos, o
zeloso vê no mínimo mais cinquenta a perder
estatística-mente,
embora amar não seja jamais idade um empecilho
especialmente para
alma-mente de ideias vivas a arder
onde o amor carnal que
lhe parecia fundamental
numa idade mais
avançada velho, certamente
os gritos de uma morte
anunciada na juventude
precipitam a morte do
amor visceral submerso
em breves versos de um
jovem homem
que ao pensar em sua
senilidade implacável
não vê senão outra
pessoa além...
para estar na plenitude
do pertencimento
junto num viver
inenarrável
desprovido do teu
desdém
tempo curto amor eterno
vida longa sem teu amor
depois do fim voltarei
cisne
s-e-n-t-i, sou
t-i-s-n-e.
Anagrama do cisne
sem-ti.
Muito profundo esse poema......entra na alma e quase chega a doer.
ResponderExcluirTe conheço quase nada, mesmo assim te vi nele.
Nils! Já faz algum tempo que sou leitora assídua do teu blog e acompanho cada produção que postas. Fico muito orgulhosa de acompanhar a evolução da tua escrita e de poder reconhecer como és fiel aos teus sentimentos nos poemas e contos que produz...AMEI todas as novas postagens e espero ainda acompanhar muuuitas outras. Nunca jogue fora essa habilidade que tens de expressar ideias e sentimentos através da poesia. Muitos beijos carinhosos "Jujubizinha".
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