O vazio não pode ser citado
Sua existência não resiste a nada
Seu apogeu é queda
E misteriosamente
Uma fagulha de pensamento
Remete-me ao fato real
De que de alguma forma
Existo, e existo muito mal.
Assim, se consomem os seres existentes
Suas adiposidades revelam seu fracasso
O nada existe a partir das crenças
Contrárias as liberdades latentes
Em confronto com a beleza oca
Das magrezas da alma
Subsistem aqueles
que apaixonadamente crêem no nada.
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