A poesia não é mais que um estado espírito
E nos confins da alma humana
O poeta que se diz humano
Trama, incessantemente, pelo que não sabe
O que localiza logo lhe escapa
Angustia sua busca
Reiteradas vezes
E o vácuo subjaz
Na devassidão do medo
Todos procuraram algo
E o valor dessas procuras
Definiram suas posições sociais
E o que quer o poeta afinal, senão retribuição?
Que contramão é essa de se buscar o incapturável?
Deveras a imortalidade adormeça a esperança.
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