sábado, 10 de abril de 2010

Estado de espirito

A poesia não é mais que um estado espírito

E nos confins da alma humana

O poeta que se diz humano

Trama, incessantemente, pelo que não sabe

O que localiza logo lhe escapa

Angustia sua busca

Reiteradas vezes

E o vácuo subjaz

Na devassidão do medo

Todos procuraram algo

E o valor dessas procuras

Definiram suas posições sociais

E o que quer o poeta afinal, senão retribuição?

Que contramão é essa de se buscar o incapturável?

Deveras a imortalidade adormeça a esperança.

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