sábado, 10 de abril de 2010

Espécies de Amor

Sacaneie tuas lagrimas quando quiserem escorregar

Daqui até o oceano serão ventos de distância

Acomode tua nudez na clausura do teu quarto

Mirado em ti mulher do sonho

Permeia em mim toda vagação

Desmedida, na tua natureza fria

Completar-me-ias no dia claro à mercê dos temporais?

De quantos ais precisa de mim amor incerto?

Conserta tua coleção de sonhos,

Porque cheguei para ficar mulher sonhada!


 

Bicarbonato de sódio do coração

Safa-me da acidez momentânea

Dos teus desígnios de artista

Que bagunça o coreto (cloreto) da razão


 

Meus habitantes perversos me chamam de rei

Rá, Rã, girino, Deus...

E assim sempre o respeitei, para ser abençoado

Não sou louco a ponto de brincar de Deus

Nem tampouco apressar adeus

Nesse mundo de animaizinhos literatos

Não é bom ser malcriado

Morrer tranqüilo ou desesperado?

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