A ficção cientifica
Prega obrigatoriedade normativa
Ode! A ficção infecciosa!
Da academia presunçosa
Eu amo a filosofia poética
Meu ser antes de material
É alma livre
Revés das pictorias ficções acadêmicas!
Libertem-se dessa indecência
Que enclausura a alma discente
Não me privem e aprisionem!
Sou espírito das asas informais
Que certamente sobrevoam
Mais, muito mais além
Da academicidade rasa e necessária!
Ciência, sua vulgaridade me conforta
Sua técnica me sustém
Tenho medo de seu ritmo
Frio e avassalador
Contraditório e ineficaz
Sou como você ciência!
Busco o que me satisfaz!
Apesar de desconhecê-la
Ouso citá-la em meu poema
Furto-me de esquemas
Minha tese é criticá-la apenas.
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