sábado, 10 de abril de 2010

Ficção

A ficção cientifica

Prega obrigatoriedade normativa

Ode! A ficção infecciosa!

Da academia presunçosa

Eu amo a filosofia poética

Meu ser antes de material

É alma livre

Revés das pictorias ficções acadêmicas!

Libertem-se dessa indecência

Que enclausura a alma discente

Não me privem e aprisionem!

Sou espírito das asas informais

Que certamente sobrevoam

Mais, muito mais além

Da academicidade rasa e necessária!


 

Ciência, sua vulgaridade me conforta

Sua técnica me sustém

Tenho medo de seu ritmo

Frio e avassalador

Contraditório e ineficaz

Sou como você ciência!

Busco o que me satisfaz!


 

Apesar de desconhecê-la

Ouso citá-la em meu poema

Furto-me de esquemas

Minha tese é criticá-la apenas.


 

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